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JACOTEI

sexta-feira, 26 de março de 2010

Status e autoridade secular


A antiguidade do estatuto secular e de condução de assuntos de estado pelos Papas e demais bispos inicia-se no século IV após a conversão dos governantes do Império Romano, quando os imperadores se tornaram aliados dos papas, esse autoridade é exercida pelo Papa Leão I, em seu confronto com Átila, imperador dos hunos, em 452. Em 754 o líder dos francos Pepino, o Breve doou ao Papa um território que formaria a base dos Estados Pontifícios. No ano 800, o Papa Leão III coroou Carlos Magno como Imperador, passo decisivo para a formação do Sacro Império Romano, a partir daí, tornou-se uma tradição a coroação dos Imperadores pelo Papa, até Carlos V. Napoleão Bonaparte fez reviver essa tradição fazendo-se coroar do mesmo modo.

O Papa exerceu uma importante autoridade temporal (especialmente proeminente com os Papas da Renascença como Alexandre VI e Júlio II), sendo considerado líder espiritual do Sacro Império Romano (mais relevante com Papas como Gregório VII e Alexandre III), alguns dos exemplos ao longo da história são a bula Laudabiliter em 1155 (que autoriza Henrique II de Inglaterra a invadir a Irlanda), a bula Manifestis Probatum que reconhece a independência de Portugal, a bula Inter Caeteras em 1493 (que conduz ao Tratado de Tordesilhas no ano seguinte, dividindo o mundo entre Portugal e Espanha ) ou a bula Inter Gravissimas de 1582 (que estabelece o calendário gregoriano, atualmente em uso).

Atualmente o papel secular do Papa traduz-se no exercício de um cargo cerimonial, religioso e diplomático de grande importância.

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